segunda-feira, 3 de agosto de 2009


. uma noite qualquer é de apagar, é de se apegar as estrelas e seu brilho fascinante, ao som de um realejo, um desejo enorme de fechar os olhos e voar, pra longe, nem que seja para não pensar no que perdeu, nos problemas e no coração que ainda assim no peito continua á bater, todo ser é forte, todo eu é grande, e apesar dos apesares, dos serás e das inevitáveis nuvens chuvosas que nos fazem molhar e escorregar, a alma por muitas vezes é fraca, há momentos de purificação e todo momento é momento, é um segundo, é uma batida no relógio, é uma volta por cima, um disparo para coração, e que apesar dos tombos estamos vivos, pedras no caminho atire para fora, se jogue fora se precisar se renovar. se purifique, a alma triste é descartável, reciclável e opcional. se multiplique e não desista de lutar, ecoa a vida, ida, despida, despedida e a saída? é hora de voar!


. o meu eu determinável de uma interminável inqueitude e certeza de que era finito, o meu eu de infinitos pensamentos, uma realeza de sonhos, sonhos reais, o meu eu puro de boas e más intenções, de pensamentos frágeis de prazos indeterminados. de atitudes nem sempre próprias, o meu eu de sentimento forte como um temporal, intenso como a luz do sol que move os dias, os dias do meu eu, que move o finito infinito que eu levo através do meu eu, desvanecido e transparente, o meu eu se esconde entrelinhas, se despida pra um papel, vira prosa, vira nota musical, o meu eu grande e por uma vez pequeno quando se deixa cativar, o meu eu crítico e impulsivo, o meu eu pensativo de uma musicalidade enorme e intensa, o meu eu de livros de romance e filmes de ação, o meu eu contemporâneo como os holofotes da TV, o meu eu um desfecho, um disparo, o meu de um peso - o meu eu, que só eu sinto, o meu eu- meu.

domingo, 2 de agosto de 2009


. e ela queria ficar longe de 'coisinhas de amor', isso só fazia sua solidão aumentar. ela tentava rir mas em questão de segundos era dona de uma solidão mas forte que ela. ela via as cenas da tv, e isso de alguma forma á deixavam enojadas e por um segundo, sentia uma invejinha de tudo aquilo, ela sentia falta das ligações dele, da voz dele, e quando tocava o telefone... ah, perdeu as esperanças, cansou de esperar que ele ligasse, até dos defeitos dele, ela sentia falta, enquanto isso sentia raiva, um buraco em seu peito, forte, que nem mesmo as canções podiam falar por ela!

uma breve descrição, de mim.


. e era uma menina com o coração embalado de sonhos e sentimentos que não conseguia explicar, com um humor estranho, que se inspirava em poesia, que chorava escutando música, que fica sem jeito pra falar de seus sentimentos, que tinha hérois, que sonha sem parar, que fica brava por qualquer coisa, que era dona de uma felicidade que nem ela mesmo podia mensurar o tamanho, que faz sua prece antes de dormir, que tem um colar que é um amuleto da sorte, que usa rosa, chinelo e meia, que ama o verde limão, mas tem o corinthians no coração, que ficava feliz com o abraço e um telefonema dele, que era uma mistura de rock 'n' roll, reggae, mpb que nas horas de diversão dança funk pra embalar o coração, que acreditava em contos de fadas, mas não perdia tempo esperando principe encantado nenhum, porque tudo perde seu encanto um dia, que usava blush na buchecha para dar uma corzinha, que tinha poucos amigos, mas os melhores, que não gostava de perguntas, mas se enchia delas todos os dias, pois todo dia é uma dúvida, mesmo assim, se determinava em olhar pra frente, lutar e ser feliz daqui pra SEMPRE.

. desejo de felicidade,
" e se tudo der errado, um final mal acabado", mais uma vez o rádio, se sentia dona de uma breve cisma, de uma tamanha indecisão, de um tamanho medo, e de vários interrogações de um metro e tanto que em sua cabeça era como uma voz, e 'e se tudo der errado outra vez', ás vezes se achava esperta o suficiente, ás vezes uma besta! confusão, medo, nenhum dos dois, ela tem tudo entalado, sentimentos mal acabados, um mar de mágoas de um amor passado, que no presente é o que ela mais quer, e que no futuro vai dar certo, será? os serás era o que ela temia, mas sempre conviveu com eles, já eram bem familiares, ainda sim, TEMIA, TREMIA, queria chorar. se confundia, se contradizia cada vez mais, ela se perde, se impedi de se entregar, dava risada, queria gritar, ligava o rádio pra se acalmar, tinha um desejo de felicidade em mente, mas na sua frente o mundo girava num breve será, o será de uma vida confusa, que ela sempre, sempre iria desfrutar, girava a vida, girava o mundo, batia um coração, num gritante será, será, será, será...

terça-feira, 10 de março de 2009


. e ficou por um longo tempo, sem escrever sobre seus medos, segredos, desalentos, momentos, paixões, desilusões e alegriia! e ao som de uma bela melodiia, em sua casa entre almofadas, canetas e livros, ela se sentia inteira, numa rara calma que a consumia muito, aquele desalento que tomava conta dela em váriios momentos, havia desaparecido, ela podia sentir o ânimo, um tanto maior que aquele cansaço cotidiiano. podia sentir o Sol bater em seu rosto maiis uma vez, um calor que lhe dava uma tremenda sede de viver cada segundo como se fosse o último de suas vidas, a solidão de seus dias em todo aquele instante, foi invadida por um grande prazer. sorria, dançava entre ventos e momentos, se trançava em sonhos, pensava em sua paixão. E ai então a melodia se acaba, num toque arrepiante, mas a magia prevalece. e pra ela essa magia, era então a chamada 'vida', a mais prazerosa e intrigante aventura. fazia então a melodia se repetir, sempre, e cada dia era dona da maior alegria do mundo, a alegria de viver e poder sonhar!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


. agora já é tarde. olha para o relógio.
tic - tac, tic - tac, em sua cabeça. ela não quer dar o braço a torcer. Ele não merece isso. ela merece falta de atenção? NÃOO. mas ela sabe muito bem, que é isso quee acontece. mesmo assim, quis pagar pra ver, as horas passam, 'tic - tac, tic -tac', vira melodia, e embala a restrospectiva do dia. mais um dia de trabalho. Olha para a escada. ouve passos. coração dispara. ELE.! é ele quem sobe. com um sorriso no rosto. ela não consegue olhar nos olhos dele, labirintos encantadores. disfarça. ela senta. e se alivia.
tic - tac, tic -tac, duas horas se passam. ouve passos. só que de partida. ele. desce a escada. com sorriso no rosto. ela se agrada, disfarça e se alivia novamente. ela reflete. pensa se vale mesmo a pena. ela sabe que NÃO. mas sabe que ele é seu maior encanto. mas sabe tambem que não é ele que á faz respiirar. ela não vai atrás. mas sabe que se ele vier, tudo vai seer completamente diferente. ela ignora. não quer dar bola. quer deixar pra láa.
tic -tac, tic -tac, finalmente o fim de um longo dia. ela cai na solidão. ela tem esperança. renovação. que tudo se renove. que ele se renove. e agora e tarde, se desliga do tic - tac , do relógio, tenta dormir. deixar pra lá. como um dia comum